6 de janeiro de 2016

SUSPEITA DE VACINAS VENCIDAS COMO CAUSADORAS DE MICROCEFALIA.

Não tem nada comprovado mais existem suspeitas de que vacinas vencidas aplicadas em gestantes da Região Nordeste do país é causadora de Microcefalia e a causa não está ligada ao Zica Vírus. Na África país onde o Zica vírus já atinge a muito tempo não existem casos de Microcefalia ligados ao virus. Eis ai uma questão a ser pensada, tire você mesmo suas conclusões no seguinte artigo.

Microcefalia não tem relação com vacina de rubéola; veja boatos

Boatos sobre zika vírus e microcefalia estão circulando no país.
Mensagem falsa diz que zika causa lesão neurológica em idosos e crianças.


Boatos que circulam nas redes sociais e no WhatsApp têm espalhado informações equivocadas sobre o zika vírus e sobre a microcefalia no Brasil. No final de novembro, o 
Ministério da Saúde confirmou a existência de uma relação entre infecções pelo recém-chegado zika vírus e o aumento de casos de microcefalia no país.
Veja quais são esses boatos e entenda por que essas informações são falsas:
Vacina de rubéola
Um dos boatos mais difundidos na internet sobre microcefalia é o de que a doença estaria sendo causada por um lote vencido de vacina contra rubéola que teria sido aplicado em gestantes no Nordeste.
Em primeiro lugar, a vacina contra rubéola é contraindicada a gestantes. “A vacina de rubéola nunca é usada na gravidez, por isso não tem como ter uma associação como essa”, diz o médico Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
A indicação da vacina contra rubéola – que aparece na forma de tríplice viral (que também protege contra caxumba e sarampo) ou quádrupla viral (que, além dessas doenças, protege contra catapora) – é para crianças, que tomam a primeira dose aos 12 meses e a segunda aos 15 meses. Adolescentes e adultos não-vacinados também devem tomar duas doses.
Em segundo lugar, as vacinas oferecidas pelos serviços públicos de saúde são seguras. “A utilização de vacinas ou medicamentos vencidos é crime. Qualquer serviço de saúde que acondicione produtos vencidos recebe autuações muito graves. Não faz nenhum sentido que órgãos públicos utilizem vacinas vencidas, isso não existe”, esclarece Kfouri.
Por último, mesmo o uso de uma vacina vencida não teria a capacidade de provocar danos neurológicos. “Teoricamente, o que acontece com o passar do tempo, tanto com vacinas malconservadas quanto com vacinas vencidas é que elas perdem a capacidade de desenvolver proteção contra doenças”, diz o especialista.
A difusão do boato fez o Ministério da Saúde divulgar uma nota de esclarecimento sobre o assunto: “O Ministério da Saúde esclarece que todas as vacinas ofertadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) são seguras e não há nenhuma evidência de que possam causar microcefalia. As vacinas são fundamentais para proteger o bebê contra doenças graves. Nenhuma das vacinas administradas durante a gestação contém vírus ou outros agentes vivos.”
Danos neurológicos a crianças e idosos
Outro boato, este divulgado principalmente por mensagens de WhatsApp, diz que o zika provoca danos neurológicos em crianças de até 7 anos e em idosos. A informação também é falsa foi desmentida por especialistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Ministério da Saúde.
“Não existe nenhuma evidência científica que possa correlacionar o vírus zika com o comprometimento nervoso em crianças menores de 7 anos e em idosos”, afirmou o vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Rodrigo Stabeli.
Mosquitos transgênicos
Há também o boato que afirma que o zika vírus se espalhou no Brasil depois da soltura de mosquitos transgênicos no país, que teriam passado a transmitir zika e chikungunya. Assim como os outros boatos, essa história também não faz sentido.
16/12/2015 05h00 - Atualizado em 16/12/2015 12h32
microcefalia jornal hoje (Foto: Tv Globo)Informação de que vacina de rubéola aplicada em grávidas teria provocado casos de microcefalia é falsa; vários boatos circulam na internet sobre microcefalia e zika (Foto: TV Globo)
Boatos que circulam nas redes sociais e no WhatsApp têm espalhado informações equivocadas sobre o zika vírus e sobre a microcefalia no Brasil. No final de novembro, o Ministério da Saúde confirmou a existência de uma relação entre infecções pelo recém-chegado zika vírus e o aumento de casos de microcefalia no país.
 Fonte: g1.globo.com

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